O Teatro Municipal de Faro começou a sua temporada dos concertos Promenade dedicada aos grandes compositores com O Barbeiro de Sevilha», de Gioachino Rossini. Neste concerto, Augusto Miranda, vereador da Cultura de Faro que neste concerto foi a personalidade convidada que sugeriu a obra, enalteceu a iniciativa e, dando voz ao seu entusiasmo mostrou ao público mais jovem como a chamada música erudita pode ser divertida, sem deixar de ser trabalhada e de difícil interpretação. O tenor ajudou à encenação do barbeiro, o que muito divertiu e entusiasmou os mais pequenos.
Um mês mais tarde foi Mozart , o compositor escolhido para atrair os mais jovens para o encanto da música clássica. Vivaldi tomou parte no rol dos grandes compositores, tendo a Orquestra do Algarve apresentado a sua obra mais conhecida, As Quatro Estações. Mendelssonh, com a sinfonia italiana e Bheethoven, com a sua Quinta Sinfonia, deixaram-se ficar para o fim, para melhor se saborearem com os aromas dos dias maiores.
Com Beethoven o Teatro Municipal de Faro decidiu convidar a comunidade holandesa no Algarve a fim de, ao som da rapsódia de Piet Hein, do compositor Peter van Anrooij, exaltar as glórias dos tempos em que rivalizavam com os portugueses as conquistas dos grandes mares.
Neste último evento esteve presente a senhora cônsul da Holanda e o secretário de Estado das Comunidades, que exaltaram as virtudes deste tipo de concertos, colocando a música na sua dimensão verdadeiramente universal.
Depois da jovem plateia ter sido interpelada a chamar a orquestra e o maestro Laurent Wagner, distinto director francês, que há três anos dirige a RTÉ Concert Orquestra em Dublin, pôde ouvir directamente de uma orquestra as quatro notas que se tornaram as mais famosas da música ocidental. E depois das quatro notas iniciais, toda a sinfonia se lhes seguiu, forte, irreverente e heróica, acordando os sentidos dos mais desprevenidos. Os quatro andamentos foram executados pela Orquestra do Algarve com a força que a alma de Beethoven exige à música. E, apesar dos segundos violinos terem tido alguma dificuldade no acompanhamento do ritmo entusiástico do terceiro andamento, a quarta sinfonia conseguiu empolgar o auditório do Teatro das Figuras.
Depois dos andamentos apaixonados de Beethoven a Orquestra do Algarve, em homenagem à comunidade holandesa no Algarve, interpretou a rapsódia de Piet Hein, o almirante da marinha holandesa, que ficou famoso pela conquista dos Galeões da Espanha em 1628. À medida que a música ia evoluindo, o público podia ir apreciando imagens típicas da Holanda, desde os moinhos que suportam os diques até aos campos floridos de túlipas ou às socas de madeira. O orgulho laranja desceu sobre as crianças do Teatro das Figuras sob a forma de balões, substituindo o hino dos concertos promenade.
Os concertos Promenade surgiram em Inglaterra como uma forma de tornar a música acessível a todos os públicos, insinuando-se nos jardins, nas praças, envolvendo as pessoas que, em traje de passeio, ao ar livre, desfrutando da Natureza, podiam juntar às delícias do ar livre o privilégio da boa música. É louvável o esforço que muitos teatros nacionais têm feito, nomeadamente o Teatro das Figuras, no sentido de promover a continuidade destes concertos informais, mas nem por isso menos sérios, contribuindo para a educação de públicos. De realçar as actividades preliminares dedicadas às crianças que o serviço educativo do teatro Municipal de Faro concebe para cada Concerto Promenade.
Resta-nos agora um vazio que se anuncia breve, até ao próximo ciclo deste tipo de concertos destinados à família.
Um mês mais tarde foi Mozart , o compositor escolhido para atrair os mais jovens para o encanto da música clássica. Vivaldi tomou parte no rol dos grandes compositores, tendo a Orquestra do Algarve apresentado a sua obra mais conhecida, As Quatro Estações. Mendelssonh, com a sinfonia italiana e Bheethoven, com a sua Quinta Sinfonia, deixaram-se ficar para o fim, para melhor se saborearem com os aromas dos dias maiores.
Com Beethoven o Teatro Municipal de Faro decidiu convidar a comunidade holandesa no Algarve a fim de, ao som da rapsódia de Piet Hein, do compositor Peter van Anrooij, exaltar as glórias dos tempos em que rivalizavam com os portugueses as conquistas dos grandes mares.
Neste último evento esteve presente a senhora cônsul da Holanda e o secretário de Estado das Comunidades, que exaltaram as virtudes deste tipo de concertos, colocando a música na sua dimensão verdadeiramente universal.
Depois da jovem plateia ter sido interpelada a chamar a orquestra e o maestro Laurent Wagner, distinto director francês, que há três anos dirige a RTÉ Concert Orquestra em Dublin, pôde ouvir directamente de uma orquestra as quatro notas que se tornaram as mais famosas da música ocidental. E depois das quatro notas iniciais, toda a sinfonia se lhes seguiu, forte, irreverente e heróica, acordando os sentidos dos mais desprevenidos. Os quatro andamentos foram executados pela Orquestra do Algarve com a força que a alma de Beethoven exige à música. E, apesar dos segundos violinos terem tido alguma dificuldade no acompanhamento do ritmo entusiástico do terceiro andamento, a quarta sinfonia conseguiu empolgar o auditório do Teatro das Figuras.
Depois dos andamentos apaixonados de Beethoven a Orquestra do Algarve, em homenagem à comunidade holandesa no Algarve, interpretou a rapsódia de Piet Hein, o almirante da marinha holandesa, que ficou famoso pela conquista dos Galeões da Espanha em 1628. À medida que a música ia evoluindo, o público podia ir apreciando imagens típicas da Holanda, desde os moinhos que suportam os diques até aos campos floridos de túlipas ou às socas de madeira. O orgulho laranja desceu sobre as crianças do Teatro das Figuras sob a forma de balões, substituindo o hino dos concertos promenade.
Os concertos Promenade surgiram em Inglaterra como uma forma de tornar a música acessível a todos os públicos, insinuando-se nos jardins, nas praças, envolvendo as pessoas que, em traje de passeio, ao ar livre, desfrutando da Natureza, podiam juntar às delícias do ar livre o privilégio da boa música. É louvável o esforço que muitos teatros nacionais têm feito, nomeadamente o Teatro das Figuras, no sentido de promover a continuidade destes concertos informais, mas nem por isso menos sérios, contribuindo para a educação de públicos. De realçar as actividades preliminares dedicadas às crianças que o serviço educativo do teatro Municipal de Faro concebe para cada Concerto Promenade.
Resta-nos agora um vazio que se anuncia breve, até ao próximo ciclo deste tipo de concertos destinados à família.
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